Fim de mim

Um pequeno espaço surge sobre as águas

Tão pequeno quase ínfimo, mas intenso

Funde o mínimo e máximo remanso de mágoas

E criam em minha alma este mal imenso

Um toque de poesia em doces serenatas

Entre tantas e tantas teorias acabar

Cálices de sangue o ébrio a soluçar

Big bang que explode com um que de começar

São desatinos, são horrores ou são anseios

Como uma chama em fuga com receio

Ou uma doença sem cura ou piedade

Não me pegue pelas pernas meu amigo

Não me tires do meu doce abrigo

Pois o que vai restar é só saudades.

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 09/02/2012
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