Fim de mim
Um pequeno espaço surge sobre as águas
Tão pequeno quase ínfimo, mas intenso
Funde o mínimo e máximo remanso de mágoas
E criam em minha alma este mal imenso
Um toque de poesia em doces serenatas
Entre tantas e tantas teorias acabar
Cálices de sangue o ébrio a soluçar
Big bang que explode com um que de começar
São desatinos, são horrores ou são anseios
Como uma chama em fuga com receio
Ou uma doença sem cura ou piedade
Não me pegue pelas pernas meu amigo
Não me tires do meu doce abrigo
Pois o que vai restar é só saudades.