Estado Civil - Livre!

No tempo de paixão

rabisquei minha vida

que te ofereci…

Nos braços que me abraçaram

bebi as lágrimas na solidão da noite

e comi o prazer do antagónico manjar

que me ofereces-te…

Abracei-te na reciprocidade de um tempo sem horas

degustei os teus lábios em silêncio

pedindo às estrelas o teu regresso,

bebendo do cálice, amargo

que me serviste…

Hoje, encosto-me na noite

livre…

porque ainda vives dentro de mim

rabiscando na memória

os traços deixados...

-neste tempo de delicadeza!

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 08/02/2012
Reeditado em 08/02/2012
Código do texto: T3487420