As rosas da minha infância
Lembro-me bem do meu jardim
Cada canteiro, cada pedaço
O cheiro que nele eu sentia
O balouço que eu balouçava
Lembro-me de colher lindas rosas
Ofertá-las a quem eu mais amava
Lembro-me das rosas brancas
Tão singelas e puras, sentia a paz
Também das rosas cor de rosa
Aquelas que a minha tia adorava
Essas eu não cortava, era proibido
Delas vinha um perfume delicado
Apenas senti esse perfume no dia
Que ela partiu, com uma brisa leve
Bem lá no fundo do jardim, escondido
Estavam as rosas vermelhas, tão belas
Aveludadas, perfeitas como o seu perfume
No caminho para a horta, existiam outras rosas
Rosas de Santa Teresinha, pequenas, delicadas
Não queria sair dali, pois seu perfume indicava
O belo caminho da Santidade, do colo do meu Pai
Hoje todas essas rosas estão mais que frescas e belas
Dentro do meu coração, da minha memória da infância
Não existe mais belo jardim que aquele que eu vivi...
Betimartins
Lembro-me bem do meu jardim
Cada canteiro, cada pedaço
O cheiro que nele eu sentia
O balouço que eu balouçava
Lembro-me de colher lindas rosas
Ofertá-las a quem eu mais amava
Lembro-me das rosas brancas
Tão singelas e puras, sentia a paz
Também das rosas cor de rosa
Aquelas que a minha tia adorava
Essas eu não cortava, era proibido
Delas vinha um perfume delicado
Apenas senti esse perfume no dia
Que ela partiu, com uma brisa leve
Bem lá no fundo do jardim, escondido
Estavam as rosas vermelhas, tão belas
Aveludadas, perfeitas como o seu perfume
No caminho para a horta, existiam outras rosas
Rosas de Santa Teresinha, pequenas, delicadas
Não queria sair dali, pois seu perfume indicava
O belo caminho da Santidade, do colo do meu Pai
Hoje todas essas rosas estão mais que frescas e belas
Dentro do meu coração, da minha memória da infância
Não existe mais belo jardim que aquele que eu vivi...
Betimartins