Silencio sonoro
A sonoridade do silencio,
Ilumina a luz opaca da alma
A sombra bailarina sobre a parede
Rabisca o poema sem sal
Sem a lucidez suprema... morre solitária
Os resmungos da solidão,
A loucura dos olhos, ainda apaixonados.
Plasmam-se nas veredas imóveis,
O halito da noite congela
Um semblante de mármore,
No canto, disforme, solitário,
Mãos úmidas, restos de amor.