Doente
Me feneço de uma doença
Ela padece, meu humor de Candura
Preenche meu espaço de Saudade
Vivo agora a suspirar pelos cantos
Como se o ar faltasse
E olhar para o nada, com algum encanto
Ando, com um levar vacilante
Tropeço Constante,
Entre os Espasmos de meu coração
Ando a dar menos voz, a razão
E total razão ao sentimento
Ando a esquecer de comer,
Pois o que satisfaz não é mais o alimento
Há quem diga, que esse mal
É mal de olhado, outros não
Pensam que é depressão
Dizem que me finjo de surdo
Dizem que fiquei mudo
Pensam até que fiquei cego
Oxalá, que Deus me cure
E que longa não seja
Essa Espera, essa peleja
Que menor esse martírio dure