Doente

Me feneço de uma doença

Ela padece, meu humor de Candura

Preenche meu espaço de Saudade

Vivo agora a suspirar pelos cantos

Como se o ar faltasse

E olhar para o nada, com algum encanto

Ando, com um levar vacilante

Tropeço Constante,

Entre os Espasmos de meu coração

Ando a dar menos voz, a razão

E total razão ao sentimento

Ando a esquecer de comer,

Pois o que satisfaz não é mais o alimento

Há quem diga, que esse mal

É mal de olhado, outros não

Pensam que é depressão

Dizem que me finjo de surdo

Dizem que fiquei mudo

Pensam até que fiquei cego

Oxalá, que Deus me cure

E que longa não seja

Essa Espera, essa peleja

Que menor esse martírio dure

Elias Vilas
Enviado por Elias Vilas em 06/02/2012
Código do texto: T3484166
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