hoje...
sabes...
um dia, eu respirei o teu perfume
e soube...
que mais ninguém tomaria conta de mim.
a lua chocou na estrela mais brilhante do universo
e caíram cinzas pálidas na sombra de um fantasma que era amor
davam-se sorrisos
e as estrelas palpitavam que eras tu...
só eu sabia
sabia que sim.
la la la la la
fazes-me sentir assim...
ohum...
longe do fim.
e hoje.
a música parou e não mais se falou em translação
o planeta quebrou
gelou no cometa
e a estrela mais brilhante
virou lata
num instante.
assim repugnante.
na dor...
e hoje,
hoje o amor...
faleceu,
e quais asteroides que me elogiam?
quais poerias que me assobiam?
morreu o amor
e vou sofrido...
morrendo também
sem ti
dorido.
em lágrimas,
Carlos Vieira