O despertar da poesia
Pego minha caneta e escrevo versos de amor à pessoa amada.
Poesia, artigo de luxo que só os apaixonados se entregam ao deleite de poetizar.
Quem me dera os versos do Pessoa em que tão bem cantava o amor.
E Camões, com seu amor feito ferida que doía e nada sentia...
E assim, na calada da noite os versos servem de companhia,
Aos corações solitários desejosos de amor...
Mesmo que seja o amor cantado em versos e prosas.
Poesias que falam de amor e de rosas...
De sonhos e solidão...
“Escapam de minhas mãos e vais pousar nos olhos sedentos, de lágrimas sentidas”.
E a minha alma complacentemente sente o bafejo da donzela, que espera seu príncipe encantado, na janela.
E aqueles escritos vão em direção ao infinito...
Vai encantar os corações dos amantes... Enamorados...
E assim, o poeta conta os estranhos casos de amor, que não sucumbiram à dor e deram-se ao luxo de viver uma grande paixão.
Nasce das mãos do poeta, mais uma obra prima, completa, com rima, verso, refrão...
E o poeta com o coração em festa, comemora com grande alegria,
O despertar da poesia!