Fulgia no fundo do olhar
A janela entreaberta fulgia no fundo do olhar,
E bramava a voz afetuosa da menina mulher,
Aos sopros da ruptura levemente enfastiada,
Debruçando os cílios nas belas cascatas largas,
O dia mansamente abreviava as suas varandas,
No lampião dourado e verde, bem ali estampava,
Admirando a abertura da era num piscar airoso,
Gentilmente observava a brisa quebrar o tempo,
Uivando entre as palmeiras do coração solitário,
Descrevia na doce visão o grande amor a chegar,
Entre os dois holofotes da face meiga dançante,
Da janela entreaberta fulgia no fundo do olhar,
O grito da venerada e amada cursava o sossego,
Amando a luz que me conduzia aos dois espelhos,
Achava que o meu coração havia tanta aspereza,
E flui em cada momento a vontade de te amar.
A janela entreaberta fulgia no fundo do olhar,
E bramava a voz afetuosa da menina mulher,
Aos sopros da ruptura levemente enfastiada,
Debruçando os cílios nas belas cascatas largas,
O dia mansamente abreviava as suas varandas,
No lampião dourado e verde, bem ali estampava,
Admirando a abertura da era num piscar airoso,
Gentilmente observava a brisa quebrar o tempo,
Uivando entre as palmeiras do coração solitário,
Descrevia na doce visão o grande amor a chegar,
Entre os dois holofotes da face meiga dançante,
Da janela entreaberta fulgia no fundo do olhar,
O grito da venerada e amada cursava o sossego,
Amando a luz que me conduzia aos dois espelhos,
Achava que o meu coração havia tanta aspereza,
E flui em cada momento a vontade de te amar.