NOSSO IDÍLIO

NOSSO IDÍLIO

Amo-a dentro da prudência

Vivo em arrebatamento... ou coerência

Perco-me sendo cordato e respeitável

Evito ciúmes... sou por demais amável

Suspiro e soluço por seu amor

Do seu beijo na boca... o sabor

Inalo pelas narinas seu veneno

O antídoto está em vidro pequeno

Por ti sou soldado valente

Traição, injustiça... és inocente

Contra nosso idílio fazem guerra

Venceremos, não é amor que emperre

Vejo-a tal qual uma deusa da mitologia

Que torna deslumbrantes meus dias

Corpo, pernas, braços e face mimosa...

Tudo em você mostra-a airosa

Oh! Graciosa! Meu pouco... meu tudo

Dos seus lábios sorrisos mudos

És graça em meio à zombaria

Pálida a morte... não queria

(junho/1992)

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 03/02/2012
Código do texto: T3477668
Classificação de conteúdo: seguro