Sólido e concreto...



Não pergunte ao coração vassalo
Se ele ainda quer lhe amar
Porque aturdido ele só sabe no peito doer
Sonhando, revivendo o tempo todo
O amor sólido e concreto
Que quer lhe dar... e então reviver.

As horas, os momentos de muita alegria
A força irreverente das nossas fantasias
As roupas espalhadas no chão da poesia
Dos versos, sonhos que nos dedicamos...

Há um rio caudaloso que em mim deságua
Há um vento na janela que insiste em bater
Os cães latindo à noite até de madrugada
O cio dos felinos me lembram você

O aroma dos casais exalando desejo
No beijo que se trocam pros meus olhos verem
Em tudo me acende uma saudade insana
Fazem lembrar o peito que 'inda lhe ama

Em tudo essa saudade não me deixa lhe esquecer...


Irene Cristina dos Santos Costa - Nina costa, 01/02/2012
Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 01/02/2012
Reeditado em 01/02/2012
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