Ciranda
Não me atire pedras,
E nem mesmo flores.
Não me atire nada
que possa me causar dor,
Ou talvez amor...
Não me provoque sorrisos
E nem mesmo lágrimas,
Não me cause nada
Que possa me dar alegria
Ou talvez a dor...
Não me dê adeus,
E nem mesmo volte,
Não me faça nada
Que me faça sentir saudade
Ou talvez vontade,
De sentir amor...
Não me diga palavras amargas,
E nem mesmo doces,
Não me diga nada
Que me faça ver
O quanto frágil eu sou...
Tão frágil como o anel que tu me destes,
Que era vidro e se quebrou...
Que foi sumindo aos pouquinhos,
Como o amor que você tinha,
Que era pouco e se acabou...