Ciranda

Não me atire pedras,

E nem mesmo flores.

Não me atire nada

que possa me causar dor,

Ou talvez amor...

Não me provoque sorrisos

E nem mesmo lágrimas,

Não me cause nada

Que possa me dar alegria

Ou talvez a dor...

Não me dê adeus,

E nem mesmo volte,

Não me faça nada

Que me faça sentir saudade

Ou talvez vontade,

De sentir amor...

Não me diga palavras amargas,

E nem mesmo doces,

Não me diga nada

Que me faça ver

O quanto frágil eu sou...

Tão frágil como o anel que tu me destes,

Que era vidro e se quebrou...

Que foi sumindo aos pouquinhos,

Como o amor que você tinha,

Que era pouco e se acabou...

maria do rosario bessas
Enviado por maria do rosario bessas em 01/02/2012
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