Coração de tecido

A sorte da minha vida,

Foi ser de verdade

Não que eu não fosse assim,

Só que deveria ser dentro de mim

Somente pra mim mesma

Entender e perceber que os fios da calma

De sentir um bem dentro de mim,

Eram somente do meu coração tecido,

Não cabia a mais ninguém

Ver, perceber, amar, gostar, admirar

Do que a quem era a dona absoluta do lugar,

De quem tinha sua chave em mãos

Deixava de ser difícil lutar

De transpor as barreiras dos pavores,

Dos sentimentos de culpa e arrependimento

Seria somente minha alma cantada de forma leve,

Da qual não feriria ninguém

Da qual não mataria ninguém

Laços de uma exposição bem feita,

Contrariando quem pensa ao contrário

Pra se viver é preciso coragem,

Pra ser sábio sem parecer soberbo,

Seria ter humildade e reconhecer

Que ainda tem muito a aprender.

Naty Silva
Enviado por Naty Silva em 31/01/2012
Código do texto: T3472723
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