Delírios

Quero sorver pedaços do teu pensamento

Na confluência do sonho e da realidade

Perder-me na surpresa densa

Deste amor lento

Que me invade

Prenda-me em teus braços

Por entre ferros e aços

Em meio a fogo e chamas

Grita meu nome, me chama

Jogue-me nesta cama, me ama

Como quem ama a imensa chama que arde

Enrosque-se no meu corpo, o teu abraço

Ouça os ecos do meu próprio riso

Eu me enlaço em tua cintura, me desfaço

Quero beber o mel do teu sorriso.

E toda nua eu te encontro

Nesta loucura de meus sentidos

Neste fogo crescente estou perdido

Em meu louco coração que te ama

Arranca minha língua com teus dentes

Devaste o meu coração carente

Nesta chama que a minha alma transfigura

Neste amar que é a minha captura

Neste ato de delírio

Nesta dor, neste martírio

Dos meus braços que se estendem á tua procura

Para te amar, minha chama pura.

Alexandre

Queridos amigos

com esta poesia fiz um vídeo que ficou mto lindo esta no link

http://www.youtube.com/user/processolento

se puder faça uma visita creio que voce gostará

um terno abraço alexandre

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 30/01/2012
Reeditado em 16/02/2012
Código do texto: T3471291
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