Profano

Profano

Um anoitecer de dias numa noite morta

desfolhando sonhos relembrando ilusões

os olhos parados miram um passado

eu, você, dois corações.

O tempo parado silêncio calado

soluçar na garganta juntar da dor.

Em minha alma amor esparramado

recrio lembranças vívidas em cor.

Na minha tão grande solidão

o silêncio se faz sombrio,

estranho até ao meu pensar.

A sombra de minha sombra ficou transparente,

lê se os sentimentos, sente-se os tormentos,

deste profano amar.

(L.T.)

Laskhmi á Deusa
Enviado por Laskhmi á Deusa em 30/01/2012
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