A lua acabada e nua não chamejava,
E a minha direção se combatia
Durante vários dias me maltratava
Era uma lucidez com rebeldia
Mergulhando no céu não alimentava
Volvia o espectro em dor por demasia
A espera doutra lua e poder gritar
A agonia que sofria sem agradar

E o tempo defraudou como uma trava
Afiando o meu sustento em garantia,
Fugia a fatalidade numa lava
E a danada pulava e tanto ria
Lá... No centro do véu, ela não lembrava
As cores que vestia em fina alegria,
Não me encantava cá, a aversão em olhar
Na tão curta distância de um brilhar
ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 29/01/2012
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