Portas

Abro as janelas

de meu peito

(e de minha casa)

assim como as portas

e qualquer pequeno buraco

para deixar os ventos de nós dois entrarem

E espadirem-se por todos os cantos!

Abro as janelas

e portas

e portões

de meus seios

Para que possa deitar-se;

e pelo tempo que for

descansarmos do mundo.

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 29/01/2012
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