Amor íntimo e espiritual

Amar de verdade é expressar seus sentimentos

em pequenos gestos e simples gentilezas;

Amar é um dia-a-dia de pequenas expressões lembradas

e com a presente e marcante constância do coração.

Amar é compreender, é perdoar

é entender que, mesmo na imperfeição do ser amado

há muito mais atitudes neste ser que provam

a sinceridade de um coração completamente apaixonado por outro.

Amar é ter uma clara e límpida certeza, e esta recente,

de que o mero momento de intimidade, ou mesmo a falta dele,

não deve sustentar o amor e o fazer manter-se aquecido.

A intimidade física faz o seu papel no contexto do amor

Porém, quanto mais depurado for o amor,

menos importante se tornam as intervenções sexuais

em prol do entendimento mútuo. Ela é acessória ao amor.

Se posto no mais alto dos pedestais do amor

a intimidade física se transforma num foco de brigas ou reconciliações.

Sexo nunca deve ser usado para conseguir algo ou para fazer as pazes

pelo contrário, quando experimentado da forma deleitosa e correta

ele vem sempre depois, para comemorar a reconciliação pelo diálogo.

Quando vivo a plenitude da intimidade física com o meu amor

eu enxergo muito mais que sexo e fluídos corporais,

eu vejo entrega, vejo compreensão, vejo dependência

vejo olhares dizendo coisas que vão além do físico

e trazem para aqueles poucos minutos a união da alma com o corpo.

Quando sou íntimo com minha amada, nela eu vejo a mim mesmo

porque tamanha sintonia nos faz sermos uma única alma

uma só pessoa.

Sim, amar de verdade é expressar nossos sentimentos

nas pequenas gentilezas.

E quando surgem os grandes gestos,

eles são a explosão dos mais belos sentimentos

que vem para celebrar e reafirmar um grande compromisso,

o pacto eterno... do sangue e da alma.

Ao meu amor eterno, Lygia.