Febre
Febre
Meu coração cansado vagueia tonto coitadinho,
em obuscuros caminhos chorando desilusôes.
Em buscas e em procuras tentando esquecer você.
Mas... essa saudade inclemente insiste e o faz veemente
e acaba abrindo os portões.
Você volta altaneiro, e como sempre fagueiro
adentra de novo emfim.
Meus olhos transformam-se em lago tentando
focar seu vulto tu, trazes o encanto da verve,
uma ternura tão antiga toma posse de mim;
Mal ouço suas palavras meu ser anseia seu corpo,
você, que traz o sorriso encantado sabe, e eu sei...
te amo de toda maneira.
Meu corpo agora é só febre, este desejo
calado, ferve, em mim inteira.
(L.T.)