***SOU LÍBÉLULA, SOU ANJO E SOU NADA***

***SOU LÍBÉLULA, SOU ANJO E SOU NADA***

Embora eu já dance em fogo brando

Tento fazer sempre o melhor de mim

Com as minhas fragéis asas abanando,

Creio que com amor construirei o meu

Mais que perfeito e encantado jardim!

Me incomoda quando eu vejo a tristeza

Mesmo quando num lirismo bem descrita,

Me sinto impotente e fico numa incerteza,

Por ser uma ponte de loucura tão restrita!

Voô livremente por céus pouco distantes

Num tempo vil e efêmero das estações,

Pouso suave entre presenças marcantes

Colorindo, nem que seja de sonhos, as

Suas deverás e tão desertas ilusões!

Certa estou que neste mundo imenso e insano

Sou só libélula, sou anjo e também sou nada

Porém, por todo o canto que vou passeando,

Eu planto o meu desejo real de ser "amada"!

Irlene Chagas

A Poetisa do Amor

Irlene Chagas
Enviado por Irlene Chagas em 27/01/2012
Código do texto: T3464559
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.