Ah! O amor...
Não sei bem se
o amor salva
ou nos aprisiona
ao ser amado.
Sei, que o amor
perece na rotina;
e renasce somente
do arrojo dos amantes.
Se não amarmos
não existiremos bem:
então, vistamos todos
de ousadia e apreciemos
o amor, este todo poderoso.
Somente sei bem que
o amor vale à pena:
ou o céu do amor
ou nada de real
valor na vida.
Amar morno não vale.
Ou alcançamos o paraíso
ou feneçamos no precipício.
Assim mesmo: oito ou oitenta!
Do amor não se sabe bem
em hora nenhuma na vida:
quem disse que soube,
jamais amou de fato,
nem lambiscou
fiapos do amor.
Não sei bem se
o amor salva
ou nos aprisiona
ao ser amado.
Mas quando for amor
saber-se-á sempre:
sempre será diferente
de tudo de antes e antes...