No Tom da Penumbra
Certos dogmas,
Envolvem-me em preitos intuídos
De uma solitude rara entre minhas noites,
Intensas sob as letras que desvendam
Sobre o papel a simplicidade dos sentimentos!
Na mesa,
O candeeiro me traz a luz,
A penumbra num tom sublime
Imprimindo em cada verso ditado
A alma desnuda, o verbo cru, saudade...
De olhar fixo,
Remeto-me aos céus, aos astros
De encontro aos meus ais únicos
Em suas formas de sentir e ouvir
O que vem de dentro, o que disse o beijo!
Por preces e orações,
Soam as cordas embriagadas de silêncio,
Focando nas sombras a sutileza
Do balé, da magia elegendo em fragrâncias
Todas as vertentes de viver e sonhar o amor!
Auber Fioravante Júnior
26/01/2012
Porto Alegre - RS