Olhos, lua, sol e uma vingança

Esses olhos tão tristonhos,

que choram assim minha dor.

Não consigo ver o horizonte

que escondeu meu grande amor.

Quando o sol em mim defronte,

hei de assim meus olhos vendar.

Fingir-me cego em terno açoite,

Para o sol não me iluminar.

A lua tem as lágimas sonoras,

para a noite toda cantar,

os amores das desoras.

Em plena luz de um dia,

irei rezar na poesia,

até a lua chorar.

Geraldo Neto
Enviado por Geraldo Neto em 26/01/2012
Código do texto: T3463785
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