O AMOR E A ENTREGA
Versos servem para que se indague mais!
Para que, no coração do homem,
O amor e a entrega se defrontem
Com o que ainda é somente silêncio na alma !
Diga, de serve o que eu lhe digo
Se o avesso de minha voz
É o que mais embarga o seu grito!
É que um silêncio nos questiona e nos une
Do outro lado de qualquer palavra que se diga
Quando em cumplicidade não se entende
O que até a beleza unânime explica:
Como uma rosa branca ofertada diante do luar
O efêmero e o permanente caminham
Lado a lado, na intenção de seu beijo
À noite, essa agonia ainda não respondida torna-se branca...
Alma branca,
Que no corpo de mulher faz-se entrega
E no coração do homem diz-se amor.
Ao avesso, a beleza ilumina sua própria dor,
No medo efêmero é espinho,
No céu , um delírio intangível.
Mas de que serve o que lhe digo ?
Se a palavra nos une e, ao avesso da noite,
Seus olhos me cobiçam e seus lábios me beijam!
Para entender a entrega e o amor
É preciso desnudar o silencio branco que se cala na alma...
Mas você me traz rosas efêmeras em noites de luar
E eu componho versos, permanentes e brancos...
Ao avesso, essa dor continua por um caminho unânime
Lado a lado, o silêncio e o grito
Embargam a cumplicidade de qualquer palavra que eu lhe digo.
Versos servem para que se indague mais!
Para que, no coração do homem,
O amor e a entrega se defrontem
Com o que ainda é somente silêncio na alma !
Diga, de serve o que eu lhe digo
Se o avesso de minha voz
É o que mais embarga o seu grito!
É que um silêncio nos questiona e nos une
Do outro lado de qualquer palavra que se diga
Quando em cumplicidade não se entende
O que até a beleza unânime explica:
Como uma rosa branca ofertada diante do luar
O efêmero e o permanente caminham
Lado a lado, na intenção de seu beijo
À noite, essa agonia ainda não respondida torna-se branca...
Alma branca,
Que no corpo de mulher faz-se entrega
E no coração do homem diz-se amor.
Ao avesso, a beleza ilumina sua própria dor,
No medo efêmero é espinho,
No céu , um delírio intangível.
Mas de que serve o que lhe digo ?
Se a palavra nos une e, ao avesso da noite,
Seus olhos me cobiçam e seus lábios me beijam!
Para entender a entrega e o amor
É preciso desnudar o silencio branco que se cala na alma...
Mas você me traz rosas efêmeras em noites de luar
E eu componho versos, permanentes e brancos...
Ao avesso, essa dor continua por um caminho unânime
Lado a lado, o silêncio e o grito
Embargam a cumplicidade de qualquer palavra que eu lhe digo.