De que adianta?

Que não seja assim

tão perto e tão longe,

não me acaricie apenas como

um sopro suave,

nem me aqueça mornamente

como um sol tão distante.

Não derrame seu sorriso

um sinal amigo,

um olhar vazio.

Não seja uma estrela

linda, misteriosa, tão presente,

fazendo te amar a distancia.

De que adianta

a sua presença,

se o me sangue é quente,

faz pulsar o coração

tão descontrolado,

louco para ser amado.

De que adianta

se não posso te amassar

com os meus abraços

nem juntar

o meu corpo no seu,

e a minha boca

lhe sugar

com todos os meus desejos,

te entregar o meu amor.

De que adianta essa tortura,

se você apenas resplende

pra mim contemplar,

e não possuo o poder

de fazer você

se tornar o meu amor,

e me amar.

Cláudio Domingos Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 26/01/2012
Código do texto: T3463160
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