Balanço... sempre velhas lembranças
Da infância tão querida e distante
Já tão esquecida no balanço da vida
Que não foi sempre justa comigo.

Balanço que vem e vai
Nos embalos que os dias trazem
Fazem da rotina uma cura das mazelas.
Quiçá fosse possível apagar!

São tantos os balanços da minha vida
Que até a velha infância ficou esquecida
Qual lembrança mais bonita embrulhada
Em laços e fitas como aquelas flores recebidas?

Mas balançando vou à vida
Num vai e vem sem medidas
Escondendo o pranto que teima em fazer birra.


Penélope Lsteak
Enviado por Penélope Lsteak em 25/01/2012
Reeditado em 24/01/2013
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