Poesia desvendada
Em minha poesia,
em minha pele, ele se entranha...
meu coração arranha feito felino,
és maduro com ares de menino
ao qual meu eu se assanha
Não há como não dizer
que seus versos me tocam
de forma constante e eloquente,
talvez por eu ser assim carente,
talvez por enxergar no demônio um santo,
talvez por isso eu te ame tanto...
isso explicaria o sentimento ardente
que ronda a mente noite e dia,
talvez explicasse a minha poesia
estar tão repleta de você,
talvez explicasse esse querer
e o porquê ele se multiplica,
talvez explicasse porque mi’a escrita
só diz respeito a você,
talvez agora eu possa respirar,
agora que a poesia foi desvendada,
agora que sei com quem meu coração está,
talvez eu possa por ora descansar,
já que agora sei que “sou” apaixonada.
Bjos...