Entre razão e emoção

A dúvida é cruel, a incerteza é dominante

Dentro dos pensamentos constantes;

O silêncio ficou dentro da ausência torturante;

A saudade então irracional vem sussurrante;

No coração o sentimento, na cabeça tem as lembranças;

No corpo tem o toque, na boca o sabor de esperança;

Em meio à discórdia, entre razão e emoção;

Vem o apelo do coração;

Que implora com indignação;

“Como um coração sentir tanto e não ser retribuído?”

“Ás vezes penso sim, ser peça do destino...”

Mas a razão toma logo atitude;

Brigando com minha cabeça, com plenitude;

“Pra que se martirizar tanto assim?”

“Não vê que isso só fará mal a si?”

E a discórdia é plena, ecoando sem parar;

E paira como um eco gritando pelo ar;

Silêncios conotativos deixados a falar;

Gritos silenciosos pairados no ar

Coração e razão inclinados na balança;

Não se sabe ao certo sempre quem vence com esperança;

Alguns falam o coração é quem lidera com veemência;

Com ele a sempre compaixão sem violência;

A quem acredita que a razão sim é mais plena;

Não se deixa levar-se pelas ilusões, que na emoção reina;

Mas os sentimentos que, domina-me em geral;

Trago no peito, essa paixão surreal;

Porem, a esperança ainda me domina;

Mesmo assim, a razão e a emoção; predomina;

Não sei ao certo o que acontecerá daqui a diante;

Espero que o destino seja pra mim predominante...

J K Marinho
Enviado por J K Marinho em 25/01/2012
Código do texto: T3460670
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