O relógio já marca meia-noite.
José Feitosa da Silva
(JFeitosa)
O relógio já marca meia-noite.
Não tenho tempo pra nada.
Não vou deixar pra depois,
Já estou na madrugada.
Os ponteiros aceleram,
Não querem me esperar.
Correm com fossem atletas,
Que tem pressa pra chegarem.
Quanto mais eles aceleram,
Levam embora minha esperança.
De chegar quem eu espero,
Pra matar a minha ânsia.
Para mim é uma tortura!
Que abala o meu querer.
Balança a minha estrutura,
Essa falta de você.
O vazio que me devora,
A noite nem percebeu.
Bateu o ponto e foi embora,
Como nada aconteceu!