Meu Amor
Meus olhos verdes banhados de lágrimas estão vermelhos como o sangue que corre em minha alma.
Estou aflita, sem saber como viver, correr, comer, sentir, mexer... Diante dos fatos a única coisa a quem eu me apego foi um “eu te amo” doído, partido, no frio ouvido, que insiste em repetir sempre as mesmas falas com a esperança de que elas se repitam, verdadeiramente.
Ultimo suspiro, ultimo anseio, ultima lágrima, pelo menos é o que parece, já não sei mais se os tenho dentro de mim. Parece que tudo acabou. E no rádio o pedido, qualquer coisa que se sinta. Já eu... Não quero sentir mais nada. Tudo dói.
Agora solitária, penso como seria bom tê-lo aqui, independente de como estivesse, lembra-me a música "venha de onde vier..." Só o quero aqui, perto de mim.
Minhas lembranças perturbam o meu penar, mas observando bem nem ele está tão solitário como eu estou.
O olhar preso numa foto acalma meu coração, pois sei que você está ai, longe, sem mim, mas ai... Que amor vadio, se apodera de mim. E me deixa assim... E tudo o que quero é te ver bem.
Relembro hoje o ontem com a esperança do amanhã, e se a esperança for a ultima a partir, por favor, apague a luz.