FEITIÇO DE AMOR
Meu poemeto de um minuto
Sofro tanto por não te ter
Tenho minha escrita no teu seio devoluto
Retenho-te porque preciso em ti viver
O minuto passa como engatinha a criança
O ponteiro é asfixiante uma forma de morrer
Quando tenho sede de esperança
Não está dentro de mim o teu silvestre ser
Tento não te tolher sufocando como os nós das trepadeiras
Vivo madrugadas pra contigo amanhecer
Minha fome é deveras amor é feitiço de feiticeira
Anjo que voa na invernada
Não é anjo é passarada de letras
Dentre eles vai voando como folha a minha amada...
Venha logo o dia já raiou a ânsia louca voltou
O pão está com a massa exata ainda fresquinha
Mais minha fome não passou ela contigo voou