FEITIÇO DE AMOR

Meu poemeto de um minuto

Sofro tanto por não te ter

Tenho minha escrita no teu seio devoluto

Retenho-te porque preciso em ti viver

O minuto passa como engatinha a criança

O ponteiro é asfixiante uma forma de morrer

Quando tenho sede de esperança

Não está dentro de mim o teu silvestre ser

Tento não te tolher sufocando como os nós das trepadeiras

Vivo madrugadas pra contigo amanhecer

Minha fome é deveras amor é feitiço de feiticeira

Anjo que voa na invernada

Não é anjo é passarada de letras

Dentre eles vai voando como folha a minha amada...

Venha logo o dia já raiou a ânsia louca voltou

O pão está com a massa exata ainda fresquinha

Mais minha fome não passou ela contigo voou

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 24/01/2012
Código do texto: T3459738
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