NARRATIVA DA MORTE DA ALMA
Foi então,
Que do silêncio fez-se o grito
Das horas, um só momento
E do vazio, fez-se o rito
Que o refletir tornou descontentamento…
Foi então,
Que o amor tornou-se atrito
Da saudade em mim vivente,
Lamentar do que não foi vivido,
Desejo que se fez ausente…
Foi então e somente então,
Que do sorriso fez-se o pranto
E da alegria fez-se o espanto
Por ti amor, não me ter crido
Que meu coração, era teu somente…
Foi tão claro e de repente
Que o olhar se fez distante
E o sentir se fez errante
Quando o adeus se fez presente.