Destino

Destino

Tantos sonhos, tantas esperanças

m'alma tinha quando estavas aqui.

Agora vive de fulgidias lembranças

não querendo lembrar a dor, do seu partir.

Se bem que a terra continue girando

eu apagada, estática, continuo aqui.

Em verso clamo minha dor insensata,

vivo a chorar... não sei mais sorrir.

De todas às vidas que eu te tenha amado,

à quantas ainda estão por vir.

Como um cometa derepente num estalo,

as vezes surges, para logo seguir.

E em todas que aparecestes,

fostes insensato não reconheceu,

que eu sou pra ti, o amor fadado,

preferiste o falso me deixaste ir.

(L.T.)

Laskhmi á Deusa
Enviado por Laskhmi á Deusa em 24/01/2012
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