Destino
Destino
Tantos sonhos, tantas esperanças
m'alma tinha quando estavas aqui.
Agora vive de fulgidias lembranças
não querendo lembrar a dor, do seu partir.
Se bem que a terra continue girando
eu apagada, estática, continuo aqui.
Em verso clamo minha dor insensata,
vivo a chorar... não sei mais sorrir.
De todas às vidas que eu te tenha amado,
à quantas ainda estão por vir.
Como um cometa derepente num estalo,
as vezes surges, para logo seguir.
E em todas que aparecestes,
fostes insensato não reconheceu,
que eu sou pra ti, o amor fadado,
preferiste o falso me deixaste ir.
(L.T.)