Deixar o sol entrar...

(...) construir salas imaginárias,

é acreditar nos sonhos

encantados e adequá-los

a realidade com possibilidades

de galgar degraus, onde,

as vezes, nos parece

intransponível caminhar;

e, a fantasia corre solta

envolta de amor, driblando o

trampolim da insegurança,

incertezas, culpas e medos;

ágil, e, em segredo

ocupar os espaços

vazios, abrir as janelas,

deixar o sol entrar e sentir

que os sonhos brilham,

o amor pode tudo, uma

felicidade inesquecível

sentida num segundo se

repetindo continuamente,

faz valer a pena viver,

amar e colorir o mundo.

Marisa de Medeiros