QUE O VENTO
Que o vento siga sem pretensão
Para as mais longínquas dunas do meu mundo imaginário,
Que leve consigo o meu coração
E que traga ao menos o nome do destinatário
Assim como uma brisa,
Que ele alivie o meu ardor
Carregando consigo a mais inocente malícia
E trazendo com toda sua pureza o mais perfeito paradigma de verdadeiro amor
Em forma de intensas monções,
Que ele leve as minhas mais tristes nostalgias
Evidenciando em sua pragmática partida
O deleite da mais intensa alegria
Mesmo com meu coração em pedaços
Vento, brisas, monções e até mesmo tornados levem essas palavras
Não me envergonho de meus fracassos
São com eles que traço a minha intensa jornada!