AMAR SEM QUERER (Poesia do meu irmão Alexandre)
Uma gota de orvalho na pétala de uma flor,
A minha maior prova de um sensível amor.
Venha me embriagar com o teu calor fervente,
Seu suor em mim a todo o momento.
Lembro quando ficávamos no relento,
Andando no friozinho do envolvente sereno,
Pronunciando promessas pela metade,
A não se separar jamais um do outro.
Sempre se beijando e acariciando,
E também aprendendo a amar.
Isso tudo na minha cabeça,
Não passava de ilusão,
Mais nada eu falava,
Ou que eu ia ter você pra sempre,
E de repente o sonho se acabou,
E nada mais de nós se prosperou.
Na data de nosso suposto casamento,
Onde na loucura da primeira vez que nós transamos,
Apenas o nosso filho daquele amor foi uma prova...
Depois a tua e a minha traição na relação,
Que triste! Tinha acabado de uma vez;
Meus meses de alegrias acabaram 17 anos atrás.
Alexandre Batista.
Ps. 1- O devido poema refere-se a uma relação que não foi duradoura, mas a felicidade veio após o nascimento de um belo fruto gerado deste amor. André (o filho) hoje está com 17 anos.
Ps. 2- Poucas palavras eu substitui ou acrescentei para uma melhor interpretação.