Indefinível tal querer que de mim emana.
Quereria explanar em dados um fato,
Que não probabilidade, mas palpável querer?
Por certo que nem por símbolos seria-me factual.
Não aquilo que me é de todo indomável,
Que em energias celestes queima elucidando-me.
Nas iras da minha paixão o equilíbrio desvanece,
De absolutas certezas que reinam em meu âmago,
Indolente e incoerente subtrai de mim e se expõe.
Sem métrica emerge e se atira sobre o que exige,
Numa sabedoria que funde ventre e alma,
Que transmuta e deixa-se ser visto apenas para um.
Nem a mim foi concedido desvendar estes véus!
Nunca por mim é violável, pois é a ti que pertencem,
Somente a ti é dada a propriedade deste desnudar.