=Quando estou...=

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Quando estou poeta

Sinto uma brisa mansa conduzindo-me ao paraíso..

Abraço e beijo os corações que se permite desvairar.

Penetro no mais profundo de minha alma

Buscando o colo que acaricia-me sedento de amor.

Enxugo lagrimas,

sorrio gostoso,

penetro em tantos mundos!

Visito alcova adornada com os mais finos tecidos

tapetes persa,

Ouço Gardel,

danço Strauss.

Vejo-te de branco vestida,

em traje a rigor

eu me adorno.

Sem limites, nos mais profanos sentimentos, perdemo-nos.

Com a mesma sede

sacio-me na mais singela casinha branca

bem no ao longe,

Pertinho do lago

Onde as estrelas e luar em prata, repousam suas imagens

Eu, poeta, os meus mais lindos sonhos adorno.

Que importa! O que conta e o amor.

Bebo o mais fino cálice dos devaneios

Retorno-me ao mundo por inteiro

Do mais fino vinho

eu sinto o gosto,

degusto...

Sabor de vida!

ANTÔNIO TAVARES
Enviado por ANTÔNIO TAVARES em 20/01/2012
Reeditado em 11/08/2012
Código do texto: T3452005
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