=Quando estou...=
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Quando estou poeta
Sinto uma brisa mansa conduzindo-me ao paraíso..
Abraço e beijo os corações que se permite desvairar.
Penetro no mais profundo de minha alma
Buscando o colo que acaricia-me sedento de amor.
Enxugo lagrimas,
sorrio gostoso,
penetro em tantos mundos!
Visito alcova adornada com os mais finos tecidos
tapetes persa,
Ouço Gardel,
danço Strauss.
Vejo-te de branco vestida,
em traje a rigor
eu me adorno.
Sem limites, nos mais profanos sentimentos, perdemo-nos.
Com a mesma sede
sacio-me na mais singela casinha branca
bem no ao longe,
Pertinho do lago
Onde as estrelas e luar em prata, repousam suas imagens
Eu, poeta, os meus mais lindos sonhos adorno.
Que importa! O que conta e o amor.
Bebo o mais fino cálice dos devaneios
Retorno-me ao mundo por inteiro
Do mais fino vinho
eu sinto o gosto,
degusto...
Sabor de vida!