UM AMOR INDESTRUTÍVEL QUE AUTODESTRUI-SE

Sempre fomos motivos de admiração

e porque não dizer invejados por todos

por um sentimento que nos amparava.

Éramos até ponto de referência quando alguém

comentava sobre a felicidade,

lá estava eu e você como exemplo.

Não havia um nada que servisse

de motivo para se comentar ao contrário,

do que realmente representávamos.

O nosso caso era sui generis e o que nos cercava dava-se a impressão que sempre fomos amparados pelos anjos do bem e nada, poderia perturbar as tempestades que de vez enquanto sobrevêm.

Contudo, o mar passou a agitar-se,

inúmeros barcos soçobravam, como o nosso, e os aqueles aplausos foram embora, os troféus ficaram cheio de poeira, e para complicar nós até então vencedores, fomos esquecidos

por quem nos admiravam.

Agora mesmo começaram a aparecer os primeiros sinais de um novo dia, e eu ainda não cheguei a entender como um afeto repleto de galardão pudesse desaparecer sem maiores explicações.

Wil
Enviado por Wil em 18/01/2012
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