PERDOAR
 
Como se fosse um navio
no imenso oceano a vagar,
como se fosse uma pipa
que baila suspensa no ar.
Como os pingos da chuva,
que caem para refrescar,
como se fosse meus sonhos,
que teimam em contigo sonhar.
As palavras saem soltas,
como se quisessem voar,
Saem da boca pra fora
sem que eu as queira expressar.
Às vezes machuca o que digo,
o que eu falo sem pensar,
mais cabe ao teu coração,
a condição de me perdoar.

 
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Cônsul POETAS DELMUNDO – Niterói – RJ
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 18/01/2012
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