Liberdade

De tempos em tempos eu passo...

Leio-te, me apaixono...

Perco-me nas horas do tempo...

Mas em seus versos eu me encontro...

Minha poeta é destra...

E em seus versos me deixa viajar...

E te lendo vou me reconhecendo...

sozinha sorrio lendo seus versos...

Há poeta que em seus versos me despe...

E aos poucos te busco nos versos incertos...

Alguma resposta pra me recompor...

Com a agulha do vento

Remendo amores esfarrapados...

Desejos infundidos...

E uma saudade que desfia lentamente...

Mas em teus versos eu me encontro...

Madrugada vazia...

Vencida pelo tempo rasgo...

Os mapas de meu destino...

E te desafio...

Será que agora perdida estarei...

Ou ainda há tempo para um único beijo proibido...

Pois em teus versos eu ainda me encontro...

Liberdade

Sou terra e fogo...

Sou ar e água...

Hoje ergo o cálice da liberdade...

E saúdo os guardiões da sabedoria...

Olho o horizonte e sigo...

Levo comigo toda a esperança...

E as memórias do passado...

Meu grito é livre...

E ecoa no ar...

E de pés descalço...

Eu bailo sozinha...

Contemplando a minha...

Liberdade...

Adeus solidão!!!

1990

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 18/01/2012
Código do texto: T3447234