Liberdade
De tempos em tempos eu passo...
Leio-te, me apaixono...
Perco-me nas horas do tempo...
Mas em seus versos eu me encontro...
Minha poeta é destra...
E em seus versos me deixa viajar...
E te lendo vou me reconhecendo...
sozinha sorrio lendo seus versos...
Há poeta que em seus versos me despe...
E aos poucos te busco nos versos incertos...
Alguma resposta pra me recompor...
Com a agulha do vento
Remendo amores esfarrapados...
Desejos infundidos...
E uma saudade que desfia lentamente...
Mas em teus versos eu me encontro...
Madrugada vazia...
Vencida pelo tempo rasgo...
Os mapas de meu destino...
E te desafio...
Será que agora perdida estarei...
Ou ainda há tempo para um único beijo proibido...
Pois em teus versos eu ainda me encontro...
Liberdade
Sou terra e fogo...
Sou ar e água...
Hoje ergo o cálice da liberdade...
E saúdo os guardiões da sabedoria...
Olho o horizonte e sigo...
Levo comigo toda a esperança...
E as memórias do passado...
Meu grito é livre...
E ecoa no ar...
E de pés descalço...
Eu bailo sozinha...
Contemplando a minha...
Liberdade...
Adeus solidão!!!
1990