Harpas ao anoitecer
HARPAS AO ANOITECER
Jorge Linhaça
Tocam as harpas ao anoitecer,
melodias dissolvem-se no ar...
o som se mistura aos ruidos...
Rosas desabrocham em jardins,
mas o perfume se esconde...
Ouço as harpas, ao anoitecer,
numa mistura de sons pelo ar
cantos de amor, ou gemidos?
o que dizem as harpas enfim?
Se o seu tocar vem de tão longe?
O pranto, purificador da alma,
ah! quantas vezes já pranteei.
no sal das lágrimas me adocei?
meus fantasmas já exorcizei?
não sei...quem o pode dizer?
Mas as harpas tocam...ao anoitecer.
na cadência da sinfonia suave
que brota dos dedos da artista,
fagulhas de luz se desprendem,
e pequenas tochas acendem...
Para quem será essa pista?
HARPAS AO ANOITECER
Jorge Linhaça
Tocam as harpas ao anoitecer,
melodias dissolvem-se no ar...
o som se mistura aos ruidos...
Rosas desabrocham em jardins,
mas o perfume se esconde...
Ouço as harpas, ao anoitecer,
numa mistura de sons pelo ar
cantos de amor, ou gemidos?
o que dizem as harpas enfim?
Se o seu tocar vem de tão longe?
O pranto, purificador da alma,
ah! quantas vezes já pranteei.
no sal das lágrimas me adocei?
meus fantasmas já exorcizei?
não sei...quem o pode dizer?
Mas as harpas tocam...ao anoitecer.
na cadência da sinfonia suave
que brota dos dedos da artista,
fagulhas de luz se desprendem,
e pequenas tochas acendem...
Para quem será essa pista?