O Poeta e a Feiticeira
O Poeta e a Feiticeira
Marcos Olavo
Corre em minha direção,
Sem medo de pensar muito,
Na hora de tais acontecimentos,
No labirinto de todos os mistérios.
Um nome tão mitológico,
Na abertura de livros caídos,
No momento lido em febre,
Que nada possa demorar.
O heterônimo da melhor alucinação,
Encontrado na capa da tristeza em dor,
Crescendo esse tal de rancor,
Desprezando tudo que faz quebrar.
Entre duas palavras tudo se fez,
Na pior explicação dita em segundos,
Na fala pela a metade arranca,
Em um segredo nunca mostrado.
O refugio no jardim da esperança,
Assentada em cada galho verde,
Esperando o dia voar sempre,
Pra não morrer desse tédio.
Esta musa que gosta de cavalgar,
Em um belo cavalo sorridente,
Que dança na chuva de perfume,
Na felicidade cantada agora.
Usa a cor do amor em teus cabelos,
Que tão brilhante feito ouro,
No disparo radiante dos olhos,
Da cor conhecida em verdes.
Gosta de ler um livro de romance,
Imaginado achar este poeta nato,
Em toda escrita literária,
No pousar da bela vida.
Não sei o seu significado do teu nome,
Nem quero adivinhar hoje,
Mesmo sabendo que a nossa conversa,
Toca tanta beleza ainda não nascida.
O feitiço foi lançado a este poeta,
Vendo essa mudança atacar,
O hipnotizado autor das poesias,
Que viajará neste carente jorrar.
Promessas cantantes em poesias,
Aloprando o dia calmo do coração,
Chovendo na tarde mudada,
Pela as mãos dedilhadas.
Escrito por: Marcos Olavo
Dedicada para: Êny (Feiticeira)