Palavras
Palavras
Dias apagados noites mal dormidas
lembranças abrasivas de tudo que vivi.
Olhando as cortinas a tremular no vento
relembro momentos de felicidade que senti.
Sou hoje, um barco a deriva,
num mar agitado de ondas bravias.
Negrumes de sombras, revoar de dor,
saudade gritando seca, sombria, mensageira da agonia
deste amor.
Ampulheta da vida, tempo passando, dias se esparramando,
mutirão de palavras calmas, na dor que se derrama,
esperança findando,
tentando falar.
Eu não te esqueci, sempre vou te amar.
(L.T.)