O amor, não explico!

E por mais que explicar eu tente,

Jamais algum falho ser errante será capaz de entender.

Ninguém! Nem eu na minha mais esclarecida idéia,

Fui capaz de desintegrar, verbo por verbo, sujeito a sujeito

Deste meu ser louco amor!

Por mais que possa me invadir, você,

Nunca conseguirá findar meus mistérios, seus segredos, nosso fim!

Sou a onda, a maresia, sou do fim o seu começo, sou menor que um olhar...

Sou o ser do infinito.

Sou das trevas o maior,

Sou da paixão, maior amante,

Sou a glória, sou ruína,

Sou das pessoas, maior alvo,

Sou eu o desconhecido, mascarado... indefinido!

Sou eu!

Que faço Amor e não me lembro,

Desperto paixões nos racionais mais hipócritas,

Trago à razão os mais românticos

E vou jogando de brincar com corações alheios...

Eternidade? Não... É tempo demais pra mim!

Vou passando feito vagão desgovernado,

Que me leve quem for rápido,

Que suporte, se for capaz,

Que me ame se conseguir

E que me odeie... bem longe de mim!

Paulo Ricardo Pacheco
Enviado por Paulo Ricardo Pacheco em 16/01/2012
Código do texto: T3444106
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