Velando...

Eu te velo viva quando estás dormindo
E a vigília é morta...
Atrás dessa porta
Adivinho os sonhos e o que estás sentindo

Não acendo cilindros de sebo e Alma de algodão
São círios elétricos
Em lugar dos tétricos
Que bruxuleiam, chorando na carta, à respiração.

Cubro-te ligeiro quando os movimentos
Roubam-te as cobertas
Nas horas incertas
Em que me surpreendo naqueles momentos

Quando teus dois picos armam a lona em seda
Que fica bem tesa.
Eu domino a vida e apreendo ali, da tua beleza
Todo o Ayurveda.




"Com o Máximo respeito, dedico este à minha Amiga Alice Gomes, dona de um inesgotável manancial de Sensibilidade. Muito Obrigado, Companheira das Letras."
 




Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 16/01/2012
Reeditado em 17/01/2012
Código do texto: T3443977
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