O simples sopro encantado no halo sonoro de uma canção

Moro na Rua da Boa Sorte, sem número ou, Rumo Norte.

Com coragem para nascer preciso de voragem para viver

a morte da alegria, ou do padecer de amorável ser forte.

Não tenho que reviver a emoção do autopadecer e rever

a confirmação de minha mera consumação. Sou a sorte!

Literalmente sou João, mas também sou você meu irmão

vislumbrando a nossa consagração de paz. Mirando o Az

qual é você, quero mais reviver esta alegria de você ser!

Sem me desmerecer, sou mais uma carta que o amor faz

saber à minha pretensiosa acareação de lhe enternecer.

Olhando à morte, vivendo a dor desta vilanesca emoção.

Sou o simples sopro encantado no halo sonoro de uma canção.

Por isto faço a polêmica questão de estar em você; meu irmão.

O Clarim da Paz

jbcampos
Enviado por jbcampos em 16/01/2012
Código do texto: T3443692
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