Outra vez...

Outra vez traí a mim mesma...E te amei...

Eu que havia jurado que te esqueceria

Riria de tudo isso que juntos passamos

Não ouviria mais as músicas que ouvíamos

Esqueceria seus vestígios deixados em mim

Não mais daria espaço pra saudade, e enfim

Não seria novamente envolvida pela insensatez

Mas quando dei por mim, te amava outra vez

Tendo apenas teus versos sobre minha nudez

Assim de alma desnuda e coração em chamas

Não pude evitar, é assim quando se ama...

As decisões são feitas de momentos

O tudo, o nunca, o sempre lançados no vento

Não têm sentido, são pura ilusão...

E o recomeço alimenta nossa alegria

Escreve novos versos, novas poesias

Nem digo que "seja eterno enquanto dure"

Pois dura a eternidade de um momento

E o amor retido em nossos pensamentos

Se impõe latente, forte, intermitente

Faz que eu te busque e que me procures

E ocupa outra vez o nosso coração...

Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 16/01/2012

Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 16/01/2012
Reeditado em 16/01/2012
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