A fotografia.

Esqueceu talvez

da sua fotografia,

na pressa

da sua mudança

nem lembrou

aquela foto

que mais amei,

onde sorria encantada

com tanto amor.

Antes do ciúme,

e de tentar me compreender,

quando no inicio

você me aceitava,

sem analisar, sem acusar.

E eu na tentativa

de não te perder,

quis muito te explicar,

dos sentimentos,

do amor, da minha vida.

Mais o ciúme cega o coração,

nunca viu, nunca sentiu,

o infinito amor

no meu coração.

Falei muito do meu amor,

não soube escutar

com o coração,

nem todos sabem receber,

nem reconhecer não percebem

as dádivas que estão a sua disposição.

O meu amor é só para ti,

mais não quis

ou não teve a simplicidade

para poder entender,

nem se propiciar dessa emanação.

Hoje olho a sua fotografia,

sem querer me desfazer,

assim voltar no tempo,

daqueles momentos

sem analise, sem perguntas

sem respostas e sem ciúmes.

Cláudio Domingos Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 15/01/2012
Reeditado em 12/02/2012
Código do texto: T3442376
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