A vala cavada à bala

Na

Vala

Do furor

Furado à bala;

A barra que esbarra

No interesse que não lhe

Interessa. Veja aquela tralha,

E cuidado, olhe com quem fala

Pode-lhe cortar como a navalha.

O tráfico de droga dentro da: toga.

E “nessa” o jovem incauto se afoga.

Basta um projétil a destruir o projeto,

Haja vista; quem de camarote assista

Com a falta de amor e mesmo de dote.

Renda-se à boa distribuição de rendas,

Não vai poder utilizar tamanha fazenda.

Não espere até que o mal lhe dê o bote.

Irmão meu, se não prejudica o próximo,

Então... Já é próspero ao não atrapalhar

O honesto negócio. É probo ao trabalhar

Sem desdouro, posto, necessitar do ouro

De tolo pelo qual damos até nosso couro.

Assim se faz imundo mundo de resmungo.

Viva então seu belo e bom mundo interior

À flor de Deus, odorífico e delicioso amor.

Não pare, não corra, não mate e não morra.

Veja o belo da vida deixando essa masmorra.

Viva mais livre e conscientemente do amor.

O Clarim da Paz

jbcampos
Enviado por jbcampos em 15/01/2012
Código do texto: T3442196
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