A vala cavada à bala
Há
Na
Vala
Do furor
Furado à bala;
A barra que esbarra
No interesse que não lhe
Interessa. Veja aquela tralha,
E cuidado, olhe com quem fala
Pode-lhe cortar como a navalha.
O tráfico de droga dentro da: toga.
E “nessa” o jovem incauto se afoga.
Basta um projétil a destruir o projeto,
Haja vista; quem de camarote assista
Com a falta de amor e mesmo de dote.
Renda-se à boa distribuição de rendas,
Não vai poder utilizar tamanha fazenda.
Não espere até que o mal lhe dê o bote.
Irmão meu, se não prejudica o próximo,
Então... Já é próspero ao não atrapalhar
O honesto negócio. É probo ao trabalhar
Sem desdouro, posto, necessitar do ouro
De tolo pelo qual damos até nosso couro.
Assim se faz imundo mundo de resmungo.
Viva então seu belo e bom mundo interior
À flor de Deus, odorífico e delicioso amor.
Não pare, não corra, não mate e não morra.
Veja o belo da vida deixando essa masmorra.
Viva mais livre e conscientemente do amor.
O Clarim da Paz