Peregrino do amor
Vou! Onde, não sei
deixei para traz
meus descaminhos
cansei da água saloubra
dos desamores
dos desalinhos
Na minha nova paragem
acanlentarei meu pranto
entrarei no templo
rogarei ao santo
que não mais encontre
tanto a dor quanto o pranto
Que seja eu o menestrel
dos meus versos e canto
e que em cada encontro
meu frágil coração de papel
não se desencontre
seja em si mais fiel
e para teu desencanto
quando meus lá e cá estiverem
diante de teus tra-la-lá
não mais se deixe rasgar